domingo, 27 de junho de 2010

Olho...

Mais um dia...
Assim será...
Recordações para sempre...
Castigo a mente...
Ou evito o pensamento?

Para ti, para mim...
Assim tanto faz....
Ultrajante este sentimento
Lembrar o que se evita...
Ou sentir a verdade?

Só tu...
Ou eu?
Unidos para sempre?
Sabes a verdade...
Apenas a evitas...

Careces de mim...
Ou eu de ti?
Tentar será suícidio...
Ou opressão da tua mente?
Vandalizas o amor...
Imoralizas o teu ser...
Oprimes e desconfias...

Felecidade...

O que é a felicidade?
É o sorriso disfarçado quando nos o que apetece é chorar?
É vivermos com alguem, quando na verdade pensamos em alguém do passado?
O que é ser feliz?
Será pintares a parede de beje, quando na verdade te apetece pintar de verde?
Ser feliz terá a haver com o que querem para ti ou com o queres tu?  

A felecidade é sermos feliz à nossa maneira, é pegarmos na mochila e deslizarmos para onde o pensamento nos deixa ir...
Ser feliz é pegarmos na mão de uma criança e sentirmos a felecidade desse sorriso, é deixarmos o amor invadir o nosso coraçao, é dançar ao som da nossa música favorita...ser  feliz é isso mesmo, deixarmos a felecidade entrar nos nosso corações...
Sê feliz! 

domingo, 20 de junho de 2010

Recordar

Existem dias em que a nostalgia nos bate à porta e não somos capazes de a ignorar,  resistir a esta definição de recordar o que atrás ficou, sentimentos que talvez queiramos esquecer, fazer transportar para outras galáxias...mas há dias em que não a podemos ignorar. 
Deixemos-nos contagiar pela sua magia, pela sua magnitude de manter as recordações intactas como se de hoje se tratasse, deixemos o coração ouvir o quão bom é sentir de novo as emoções de antigamente. Abro a mente, mantenho-me no silêncio, isolo-me do dia em minha volta, e deixo me invadir pelos momentos em que te amei, do tempo em que fui feliz..
Não sabes o quanto eu te amei, a dor de te ver partir sem saíres de perto de mim, a angústia de não te tocar, a tristeza de não te acordar nos dias em que passávamos juntos...não sabes a cor dos meus sorrisos, a direcção do meu olhar...não sabes, não sei. Deixo-me levar pela sensação de te ter outra vez perto de mim, sinto o teu cheiro, o teu respirar perto da minha boca, sussurras que não me esqueceste, que estás ali para recuperarmos o que perdemos...fico feliz, o meu estado zen é o mais completo que alguma vez existiu, o meu corpo eleva-se na magia das palavras proferidas pelos lábios do meu D.Quixote...saboreio cada sussurro, cada pedacinho de magia imaginária da minha mente, uma magia quase verdadeira, quase  me deixo adormecer...
desperto ao som de uma campainha...e.com uma lágrima acordo!



segunda-feira, 22 de março de 2010

Desejos...

Um filme que acho interessante, apesar de não ter tido a oportunidade de o ver por completo na tv, é o " Nunca é tarde demais". Talvez não pelo seu todo, mas sim pelo simples facto da lista que Freeman escreve na cama de um hospital, na espera e possível esperança de uma cura.
A cura até puderia existir, não só para aquela personagem que encarna um doente em fase terminal, mas para todos os doentes em circunstânias idênticas. Mas isso...
A lista...a lista.
Uma esperança possivel para todos os seres, para todo um conjunto de pessoas que gostem da vida, e que desfrutem o máximo da mesma.  Penso que não é necessário o ser humano chegar a uma cama de hospital, doente, sem esperança, com um diagnóstico crítico sobre a sua saúde, para pensar no que puderá ou quererá fazer...não devia ser. 
Enquanto saudavéis, enquanto agéis, enquanto tivermos o que de melhor existe na vida, a saúde, é que devemos gozar, divertirmo-nos, brincar com os filhos, primos, sobrinhos, enteados, seja quem seja...o importante é realizar os desejos e alguns sonhos enquantos se pode, não rever a nossa vida quando a saúde nos falta... 
Mas...a minha lista existe, tal como deve existir a lista de alguns de vocês que me visitam. A minha lista não é exigente, não é fútil, inútil se calhar, sonhos talvez...mas simples coisas de mulher, mãe e filha...uma lista de meras futilidades, mas que nos oferecem pequenos prazeres, é a lista de alguém cansado da vida, cansado(a) da mesma actividade, das rotinas...


A minha lista
  • Ter um salário melhor...
  • Puder conhecer Portugal lés a lés
  • Conhecer a Grécia...
  • Voltar a encontrar a minha madrinha...
  • Encontrar o Artur Agostinho na rua e cumprimentá-lo...
  • Durante um dia, ter um consultor de moda só para mim...
  • Encontrar "aqueles" sapatos vermelhos...
  • Não viver seguindo regras de alguém...
  • Ter o maior jardim de tulipas, das mais variadas cores...
  • Voltar a ouvir o meu avô a rir...
  • Conhecer Dalai Lama e Sean Connery...
  • Encontrar-te para sempre perto de mim...
  • E, por último,distribuir bondade e tranquilidade ao coraçâo do Mundo inteiro...

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Lágrimas...
















Lágrimas de dor? Paixão? Arrependimento?
Ou apenas lágimas que de quem não esquece!?
Em sonhos corruptos e ansiosos...
Anuncias a morte deste fogo sentido;
desejo a tua ausência em lágrimas escondidas,
Permaneces na tolice de uma inoncência encalhada,
Na suposição de que regressas...
Não, com lágimas não;
A fraqueza da minha alma não deve ser manifesta,
Não na tua presença. ridícula:
Lágrimas....sim, de renanscimento, alívio!
Sem ti
                                                                                                                                 Para me desinquietar...

...........s/t.............

Voar...
Inexplicável vontade de voar;
Ser livre ou não
Ter asas e sentir o vento....
A chuva ou apenas o ar...
Voar...sem medos,
Talvez...
Medo de cair, chocar com a poluição,
Sentir a sujidade do ar...não;
Sentir o calor da liberdade,
Sentir os raios de sol,
a chuva miudinha;
Voar apenas pelo seu sentido, VOAR...
(Imagem retirada do blog Retincências Poéticas)


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Girassóis


Regressava do mar e fiquei presa!

Encantamento tal, louca ventura!

Palavras para quê, se era princesa

coroada por tanta formosura ?



Girassóis agitavam a beleza

num fim de tarde, grito de procura...

Suas hastes continham a leveza

duma corola aberta e insegura!



Um momento de sonho e de verdade!

Eu era uma princesa sem idade

perdida, sem saber por onde vim!



E enquanto o sol se ia escondendo

com sombras que me iam envolvendo,

achei uma perdida igual a mim!...



Fernanda Costa
(À autora deste poema um obrigada pela melodia
primaveril)